sábado, 9 de dezembro de 2017

(D&D 4E) ARAUTOS A GUERRA - CAPÍTULO 1: AMYRIA (Parte 3)

Olá jogadores e Mestres amantes de Dungeons & Dragons!  

Eis que damos início a nossa nova campanha de D&D 4E! A campanha intitulada ARAUTOS DA GUERRA. 
- CAPÍTULO 1: AMYRIA (Parte 01), (Parte 02)

== SINOPSE DO CAPÍTULO 1: AMYRIA ==
 
Os heróis atendem a um chamado heroico. O vilarejo de Brindol antigamente era tiranizado pelo dragão verde Vizzerdrix, que fazia seu covil em uma fortaleza localizado em uma ilhota próxima. O dragão exigia tributos abusivos dos moradores de Brindol, que sempre os deixavam nas condições mínimas de vida. Recentemente, um grupo de aventureiros deu a vida para eliminar Vizzerdrix, e agora, Brindol clama pela ajuda dos heróis para adentrarem o antigo covil da fera e recuperar seus bens e tesouros que foram tomados. Porém, os heróis descobrirão que o covil guarda mais do tesouros e itens mágicos, ele guarda algo grande que remete a história recente de Nerath...

== OS HERÓIS == 

- Aleirf: Deva Clérigo de Bahamut 7
- Garruk Coração Puro: Halfling Bárbaro 7
- Khyrael Sunstrider: Eladrin Senhor da Guerra 7
- Samedi: Humano Lâmina Arcana7
- Vernus: Humano Mago 7
== OS ENCONTROS == 

ENCONTRO 10 (SESSÃO 09):

Após se livrarem do ogro e de seus estranguladores de estimação, os heróis continuam vasculhando o Forte do Ninho Verde em busca do tesouro roubado, mas aparentemente eles exploraram todas as áreas do castelo e não encontraram nada. Porém, havia um local aonde eles ainda não exploraram. No subsolo do forte, havia um túnel vertical escavado que eles ainda não exploraram, então seguiram até ele.

O túnel descia uns bons 20 metros de profundidade, uma escada de corda foi colocada pelos monstros invasores, o que facilitou a descida dos heróis. Lá embaixo, os aventureiros chegam até uma pequena área e eles ouvem uma conversa em uma língua desconhecida (exceto para o humano mago Vernus que entendia o dracônico).

Vernus alerta seus aliados do teor da conversa, ele eles armam uma armadilha que atrai uma das criaturas. Trata-se de mais trogloditas, que estavam montando guarda nessa área do subterrâneo.

Os monstros baixam uma grade trancafiando os heróis no corredor, enquanto uma armadilha de disparo de virotes é ativada para detê-los. O humano lâmina arcana Samedi e o eladrin senhor da guerra Khyrael teleportam para além da grade e lutam contra os trogloditas que lá aguardavam, aproveitam também e levantam novamente as grades permitindo a passagem do resto do grupo e permitindo que eles avancem para o combate.

Em pouco tempo, os trogloditas são subjugados pelos heróis.


Os trogloditas tentam trancafiar os heróis em uma armadilha mas os heróis são imbatíveis!

ENCONTRO 11 (SESSÃO 10):

Os heróis acabam deixando um dos trogloditas vivos para interrogá-lo. O troglodita revela um pouco mais do que os heróis já sabem a respeito: Uma bruxa espreita nos confins da caverna, aparentemente ela está investigando um portal que há nos fundos da caverna, além disso, ela está aparentemente invocando demônios. Após isso, os heróis deixam o troglodita escapar.

Eles então decidem parar o avanço para recobrarem as forças, descansando durante 6 horas em um pequeno quartinho onde os trogloditas montavam guarda.

Após o descanso, hora de continuarem a jornada, eles prosseguem pela caverna e encontram uma barricada feita com peças de madeiras de diversos móveis que foram encontrados no Forte do Ninho Verde. Isso indica que os trogloditas estavam querendo manter afastado o quer que existisse do outro lado.

Os heróis desfazem a barricada e avançam. Na área a seguir, estranhos córregos de chamas visíveis mesmo por baixo das rochas passam pelo solo abaixo como se estivessem prestes a explodir a qualquer momento, porém mal há tempo para eles investigarem, os heróis são atacados por diversas criaturas diferentes, um zumbi criogênico, um monstro da ferrugem, um verme da carniça, e um enxame de aranhas! Além desse zoológico todo, um demônio Barlgura surge da escuridão para se juntar na luta contra os heróis.

Os heróis manejam bem a luta contra as criaturas, que não dão muito trabalho a eles, porém o eladrin senhor da guerra Khyarel quase chega a cair pelos socos pesados do Barlgura.

Um verdadeiro zoológico de monstros atacam os aventureiros!

ENCONTRO 12 (SESSÃO 11):

Recuperados do ataque dos monstros, os heróis continuam sua jornada pelas cavernas subterrâneas abaixo do Forte do Ninho Verde, ao avançarem, os heróis começam a escutar uma conversa que chega até eles devido aos ecos da caverna. A conversar ainda é inaudível para eles, mas trata-se de duas pessoas, um homem e uma mulher, que fala em forma de silvos.
A câmara seguinte parece ser o final daquelas cavernas, ela está dividida ao meio por uma fenda que revela uma queda até um mortal rio de lava. Do outro lado da fenda, uma enorme pilha de moedas acumula-se em um considerável monte. Trata-se do tesouro que o dragão verde Vizzerdrix roubou do vilarejo de Brindol durante anos.

Descansando sobre o monte de ouro, uma enorme criatura com corpo de cobra e cabeça de mulher, ela é a bruxa citada anteriormente pelos trogloditas e pela carta que os aventureiros encontraram com os mercenários. Sheppatiah. Ao seu lado, como guardas, dois mezzodemônios aguardam por ordens.
A origem de uma das vozes que os aventureiros ouviam antes de chegarem aqui também se encontra presente. De frente a Sheppatiah encontram-se cinco draconatos, mas apenas um deles é reconhecido pelos heróis: Lorde Auriakas Verminaard, o homem que trouxe desgraça e morte para o continente de Nerath nos últimos anos em sua sede de conquista, e, até este momento, todos pensavam estar morto. Os outros quatro draconatos aparentam ser apenas seus guardas pessoais.

Lorde Auriakas Verminaard está muito diferente de como todos o conhecia. Seu corpo está todo avariado de ferimentos. Alguns de seus membro parecem que foram substituídos por metal, carne podre e magia. Seu porte físico parece também muito cansado. Ao notar a chegada dos heróis, ele braveja de raiva para Sheppatiah e ordena que ela elimine os invasores. Após isso, ele inesperadamente salta na fenda de magma seguido de seus guardas draconatos. Sheppatiah começa a conjurar magias, os mezzodemônios preparam seus tridentes e os heróis avançam para o combate.

O combate foi extremamente dificultoso para os heróis, aqui eles colocaram a prova todas suas habilidades e técnicas aprendidas durante suas carreiras, uma decisão errada poderia ser fatal. Houveram muitas reviravoltas e a morte beirava próximo.

Os heróis cuidaram primeiro dos mezzodemônios, mas quando o primeiro deles caiu, a fenda explodiu em lava e um elemental de magma surge para lutar contra os heróis. Os monstros são fortes, mas um a um eles caem perante o trabalho de equipe dos aventureiros.
A batalha final!
O grupo tem sua primeira baixa quando o humano mago Vernus, vendo que estava sendo alvejado pelas magias conjuradas pela naga Sheppatiah, tenta se aproximar de seus companheiros, ele tenta saltar pela fenda de magma mas infelizmente se atrapalha e cai para a morte.

Os aventureiros não podem se dar ao luxo de sentir a morte de Vernus, o último dos mezzodemônios cai e por fim o elemental de magma. Agora, resta apenas Sheppatiah, pouco ferida contra os outros 4 heróis, bastante avariados.

A batalha contra Sheppatiah foi muito tensa, cada acerto era importante, porém, o halfling bárbaro Garruk começou a ter uma onda de azar e não estava conseguindo acertar seu machado na criatura. Com o tempo, Sheppatiah derrubou o deva clérigo Aleirf. Que ficou a beira da morte. Então, após um golpe certeiro do humano lâmina arcana Samedi na naga, os heróis ouvem em suas mentes a mesma voz feminina que havia se comunicado com eles anteriormente quando estavam explorando o Forte do Ninho Verde. A voz pede para que eles a achem no meio do monte formado por moedas. Samedi obedece e acaba encontrando entre as moedas a origem da voz: uma linda espada de platina.

A espada clama para que a utilizem contra Sheppatiah, mas talvez seja tarde demais, a magia e os fortes golpes da naga estão trazendo derrota para os heróis. Então, em um momento crucial, inspirado pelas palavras encorajadoras do eladrin senhor da guerra Khyrael, o joven halfling bárbaro Garruk, que desde então só havia errado seus ataques, desfere um golpe decisivo cortando a garganta de Sheppatiah, que tomba sem vida.

Com a morte do monstro, os heróis eliminam o último dos invasor do Forte do Ninho Verde. Eles de imediato analisam a fenda por onde o humano mago Vernus tombou. Olhando fixamente para a lava, os heróis sentem como se pudessem ver através dela, e enxergam um mundo onde os elementos colidem. Eles enxergam o Caos Elemental.

A espada volta a falar com eles. Ela se revela como sendo Amyria, uma paladina que foi o farol de esperança de Nerath contra as invasões do Lorde Verminaard. Assim como o draconato, todos pensavam que ela havia perecido em uma batalha mortal contra o senhor da guerra maligno onde ambos desapareceram. Amyria revela a verdade, ela perdeu o embate, e como forma de punir pela sua ousadia e como uma espécie de trunfo pessoal, Lorde Verminaard de alguma forma aprisionou sua alma em sua espada de platina.

Mas o momento agora é de recuperação, luto e vitória, mais detalhes serão explicados em outra oportunidade. O deva clérigo Aleirf conduz uma oração pela possível morte do mago Vernus. Após descansarem, os heróis de dividem em dois grupos, um grupo ficará de guarda no Forte do Ninho Verde enquanto o outro grupo levará as boas notícias para o povo desamparado de Brindol.

O tesouro roubado de Brindol finalmente foi devolvido ao seu povo. Os aventureiros são aclamados como heróis, uma festa de três dias e três noites é realizada para comemorar o feito. A esperança, e possibilidades de novos horizontes são devolvidos ao povo de Brindol. E os aventureiros aproveitam esses instantes de paz. Que podem vir a ser temporários...
== OBSERVAÇÕES DO MESTRE ==

Encontro 10 (Sessão 09): Pela primeira vez nesta campanha, uma sessão com dois encontros! Eu não estava satisfeito com esse encontro com os trogloditas, durante várias vezes imaginei em modificá-lo. Trocar os trogloditas por alguma outra coisa ou por alguns monstros mais interessantes. Mas como o histórico da aventura envolvia também monstros trogloditas, e uma carta encontrada anteriormente pelos personagens citava que no subterrâneo haveria alguns desses bichos, eu resolvi deixá-lo como estar. Mesmo assim, achei que o combate seria muito simples. Porém, na hora eu até que gostei de conduzi-lo! Foi um encontro simples apenas para marcar o avanço dos heróis mas, pelo menos para mim, não foi assim tão simples como eu achei que ele seria.


Encontro 11 (Sessão 10): Este era um dos combates que eu estava mais ansioso para narrar, devido a diversidade de criaturas que existia nele. Porém, na hora H, fiquei um pouco decepcionado, minhas criaturinhas tiveram pouca efetividade contra o poder supremo dos heróis. Ainda mais, sempre quis demonstrar o estrago que um monstro da ferrugem pode fazer nesta edição do D&D, e é a segunda evz que eu coloco esse monstro nessa aventura e ele não fez nada de útil. Hehehe. Mesmo assim, consegui assustar um pouco com o Barlgura.

Encontro 12 (Sessão 11): Eis a última sessão da primeira aventura desta campanha! Aqui tivemos o primeiro grande encontro contra um Boss, e finalmente, as primeiras revelações sobre o histórico da campanha, o que demonstrou que aquela aventura, aparentemente simples e comum que os jogadores estavam jogando faz parte de algo MUITO maior. O encontro contra a Sheppatiah foi extremamente difícil, cheia de reviravoltas e supreedentemente divertida! Houveram momentos que ficarão na minha memória para sempre, como o pulo para a morte que o mago Vernus deu ao tentar saltar pela fenda de lava e o sucesso decisivo que o halfling bárbaro Garruk deu no turno que ele DEVERIA acertar (isso quando ele errou MUITOS ataques nesse combate). Teve momentos que imaginei que os aventureiros não sairiam vivos daquele encontro e a campanha se encerraria alí! No final, deu tudo certo, os heróis venceram, demos um "fim" no mago Vernus (que eu tinha que tirar ele pois seu jogador não iria mais jogar conosco), e pude apresentar um pouco alguns indícios do que virá pela frente. Esta foi nossa última sessão de 2017, entramos em recesso, e voltaremos em 2018 com nossa segunda aventura da campanha Arautos da Guerra: O Covil de Yeenoguh

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