quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

(D&D 4E) ARAUTOS A GUERRA - CAPÍTULO 2: O COVIL DE YEENOGHU (Parte 2)

Olá jogadores e Mestres amantes de Dungeons & Dragons!
Eis que damos início a nossa nova campanha de D&D 4E! A campanha intitulada ARAUTOS DA GUERRA.

- INTRODUÇÃO
- CAPÍTULO 1: AMYRIA (Parte 01), (Parte 02), (Parte 03)
- CAPÍTULO 2: O COVIL DE YEENOGHU (Parte 01)

== SINOPSE DO CAPÍTULO 2: O COVIL DE YEENOGHU ==

A descoberta de que uma grande heroína de Nerath ainda está viva, LITERALMENTE está nas mãos dos aventureiros. Para devolvê-la a sua verdadeira forma física, os heróis deverão se aventurar em um antigo monastério githzerai tomado por gnolls e invadir a morada de um deus...

== OS HERÓIS ==
- Aleirf: Deva Clérigo de Bahamut 8
- Garruk Coração Puro: Halfling Bárbaro 8
- Khyrael Sunstrider: Eladrin Senhor da Guerra 8
- Samedi: Humano Lâmina Arcana 8
- Hytlock Piromaster: Humano Mago 8

== OS ENCONTROS ==
ENCONTRO 05 (SESSÃO 15):

Os heróis de livraram dos gnolls que protegiam a entrada, o antigo monastério gnoll estava agora acessível a eles. O monastério era antigo e o ar era abafado, suas paredes rochosas pareciam tão antigas quanto as montanhas em volta. Um corredor iluminado por torras recentemente colocadas fornecia acesso a três portas. Adentrando a porta à esquerda, os heróis se encontram com alguns gnolls em uma estranha sala que continha 5 portais mágicos. Durante a batalha, os gnolls arremessaram alguns dos aventureiros através de alguns desses portais, e eles reapareciam em uma sala menor com mais alguns portais e mais gnolls. Uma vez atravessado, os heróis reapareciam por um portal diferente.

Um dos portais levava para um espaço diferente, pequeno, com 6x6 metros e uma pequena mesa, o halfling bárbaro Garruk encontrou o local após atravessar um dos portais. Encima da mesa, havia uma pequena peça quadrada trazendo um estranho desenho em sua face.


Uma batalha em meio a um labirinto de portais.

ENCONTRO 06 (SESSÃO 15):

Os heróis saem da sala dos portais e prosseguem na exploração na Fortaleza da Rocha Cinzenta. No corredor de entrada optam de seguir pela porta à direita dessa vez, ignorando  a porta à frente. A porta à direita conduz a um corredor, e este corredor conduz a um grande saguão octagonal onde MUITOS gnolls estão reunidos treinando técnicas de combate corpo a corpo e treinando pontaria. Um gnoll mais forte parece instruir os demais na companhia de um velho orc. Enquanto alguns gnolls perceberam a chegada dos heróis, o humano mago Rytlock se adiante e lança uma magia devastadora que elimina de uma vez grande parte dos gnolls presentes. Enquanto o que sobrou dos monstros e os outros aventureiros avançam para o confronto, Rytlock conjura outra magia que faz o gnoll instrutor adormecer em um sono profundo mágico. O eladrin senhor da guerra Khyrael, o humano lâmina arcana Samedi e o deva clérigo Aleirf cuidam de deter o que sobrou das criaturas, enquanto o halfling bárbaro Garruk entra em confronto corporal com o velho orc.

Os heróis vencem com poucas dificuldades, apenas poupando a vida do orc com o intuito de interrogá-lo.


Gnolls e mais gnolls morrendo por metro quadrado.

ENCONTRO 07 (SESSÃO 16):

Os heróis começam a interrogar o velho orc, ele começa falar que o líder gnoll Fangren já iniciou seu plano para tornar-se um exarca de Yeenoghu que os aventureiros jamais iriam impedi-lo. Porém o orc foi brutalmente interrompido por uma flechada entre seus olhos.

A autora do disparo foi a meio-orc Laurana Olho Turvo, que os heróis a conheceram na estalagem Estrada Mão Amiga na cidade de Dupond e que armou uma emboscada contra eles durante a travessia nas montanhas Morada do Rochedo provocando uma avalanche de pedras. Ao mesmo tempo em que ela atira no velho orc ela ataca os aventureiros. Laurana estava os seguindo, provavelmente se tratava de uma caçadora de recompensas.

Os aventureiros conseguiram emboscar a Laurana logo no começo do encontro, ela não teve muitos recursos para escapar e foi só uma questão de tempo para que ela caísse, mesmo assim, Laurana era uma aventureira habilidosa, e conseguiu resistir por muito tempo os ataques adversários.

Quando ficou esgotada de recursos, Laurana se rendeu. Os aventureiros tentam obter com ela alguma informação a respeito de como ela conseguiria obter a recompensa pela cabeça deles mas não obtiveram muito sucesso.

Por fim, os aventureiros concordaram em libertá-la, mas antes eles confiscam os equipamentos que ela carregava consigo.


A carreira de caçadora de recompensas de Laurana chega ao fim quando ela confronta os aventureiros.

ENCONTRO 08 (SESSÃO 16):

O salão octagonal apresentava mais 3 portas fora a que os heróis haviam chegado. Eles adentram pela porta mais ao sul. O local estava muito escuro e apenas um som de água corrente invadia os ouvidos dos aventureiros. Porém, pequenas risadinhas indicavam que havia mais gnolls no recinto.

O deva clérigo Aleirf acende um bastão solar e a luz revela um ambiente cujo piso está repleto de aquedutos onde uma forte corrente de água passa por eles. No centro da sala, uma enorme cisterna de seis metros de altura recebe a água de uma cachoeira que desce por uma abertura no teto e distribui a água por dois aquedutos que se espalham pelo piso.

A luz do bastão solar de Aleirf também revelam as criaturas em seu interior. Um gnoll de pelagem negra e mantos feito de penas de corvos está acompanhado de dois gnolls flind (uma espécie de gnoll mais forte e selvagem) e de um gigante ettin.

O combate foi estratégico, a corrente de água nos aquedutos tinha força o suficiente para carregar aqueles que estivessem encima deles através do ambiente, então, era questão de segundos para que todo mundo estivessem em novas posições. Os aventureiros concentraram fogo primeiro no ettin, e depois partiram para o gnoll convocador, isso enquanto interligavam seus ataques com os dois flinds. Os aventureiros descobrem que os flinds são mais muito mais fortes que um gnoll comum. Eles resistem a muitos ataques e seus golpes são devastadores. Mas com o tempo, os dois foram vencidos, mas com bastante esforço por parte dos heróis.

Quando estava saqueando seus espólios, os heróis encontram outra peça quadrada mostrando outro desenho  em sua face.


A corrente de água nos aquedutos transformou o encontro num verdadeiro passeio de toboágua!

ENCONTRO 09 (SESSÃO 17):

A exploração dos heróis os levam a um novo aposento. Após um curto corredor, eles adentram a prisão da fortaleza, o local está horrendamente sujo de sangue e diversas ossadas estão espalhadas pelo local. Além de mais alguns gnolls presentes, um gnoll vampiro (!) serve como o carcereiro do local. O confronto é iminente. Porém ele torna-se mais aterrorizador quando uma aparição gnoll surge atravessando uma das paredes para atacar os personagens.

Os heróis conseguem lhe dar com os monstros mais uma vez, e no corpo do gigantesco gnoll vampiro, eles encontram uma terceira peça quadrada com parte de um desenho na sua face.

Um vampiro! Gnoll!?

ENCONTRO 10 (SESSÃO 17):

Os heróis chegam a conclusão que eles conseguiram explorar quase todos os aposentos da Fortaleza da Pedra Cinzenta, porém havia uma porta no corredor principal que eles não adentraram.

Eles retornam pelo caminho que tomaram e adentram à porta que faltava. Um corredor é revelado à eles, escuro, apenas duas tochas iluminam o local ao longe. Algumas sessões de degraus divididos em alguns intervalos de metros sugere que o corredor desce pela montanha. Do lado oposto do corredor, há uma pesada porta de ferro, com uma intrincada tranca. Vindos do outro lado da pesada porta, sons de rugidos, fortes e constantes. O piso treme e o pequenas partes do teto desaba. Algo muito intenso ocorre do outro lado. Teria o gnoll Fangren iniciado seu ritual para tornar-se um exarca?

Ao lado da porta um estranho quadro com partes faltando. Os personagens retiram as três peças que eles encontraram e tentam completar a imagem no quadro com elas. É um quebra cabeça, mas não complicado, eles formam a imagem do quadro em poucos minutos. Tendo feito isso, a porta metálica começa a se mover, destrancando-se.

A porta de metal porém continua fechada entretanto, os heróis se reúnem para abri-la. Uma luz intensa penetra o corredor escuro e então a nova área é revelada: Um enorme salão sem colunas. Do lado oposto desse salão, um ENORME portal de fogo domina o ambiente. No centro do salão, um gigantesco dragão de cobalto debate-se e se contorce de dor enquanto três tentáculos de fogo vindos do portal parecem penetrar sua carne e atingir sua alma.

O dragão ao perceber a presença dos heróis, grita para que eles o matem. Feio isso, o dragão de cobalto avança para estimulá-los à isso. Os heróis hesitam, afinal, um dragão de cobalto é um ser bondoso...


Gente! Tem um dragão aqui!!!

ENCONTRO 11 (SESSÃO 18):

O encontro com o dragão de cobalto rendeu um combate feroz, quando o dragão foi tombado, os tentáculos de fogo vindos dos portão que penetravam o dragão foram rompidos, e tão ação provocou uma reação estranha no portal, que começou a oscilar perigosamente. Energia arcana do Caos Elemental começou a atravessar o portal e a invadir os salão onde os personagens se encontravam, o humano mago Rytlock e o humano lâmina arcana Samedi, sabiam que deveriam fazer algo a respeito ou a instabilidade arcana do portal poderia ser fatal para todos. 

Assim sendo, os heróis tentaram empenhar todas suas habilidades e conhecimento para tentar controlar o portal. Eles obtiveram sucesso, porém se atrapalharam em alguns momentos cruciais e tais falhas gerou um choque de impacto arcano quando o portal se estabilizou.

Eles desmaiaram por alguns poucos minutos, mas foram despertados pelo dragão de cobalto Vizierdante, que estava desperto, apesar de muito ferido.


ENCONTRO 11 (SESSÃO 19):

Os heróis despertam da explosão acolhidos por Vizierdante, o dragão de cobalto que eles enfrentaram momentos antes, e que, mesmo ferido, protegeu-os da explosão com o seu imenso corpo.
Vizierdante os alertam que o gnoll Fangren e seus seguidores haviam através de um ritual, redirecionado o portal diante deles para o Abismo, um plano demoníaco constituído de infinitas camadas. Fangren direcionou o portal especificamente para a camada 722, conhecida também como O Covil de Yeenoghu. Lá, o gnoll planeja executar seu plano de tornar-se um exarca de Yeenoghu, o bestial deus dos gnolls.

Vizierdante alerta aos heróis para se apressarem, pois o gnoll já adentrou o portal há algumas horas, levando vítimas inocente com ele para sacrifício. O dragão está muito fraco, ele ficará para trás para impedir que algo de maligno saia pelo portal, mas avisa que se os heróis estiverem demorando, ele mesmo adentrará.

Após um curto descanso, os heróis atravessam o portal rumo ao Covil de Yeenoghu.


O mundo que eles chegam, é dominado por rochas erosivas, fogo, lava, sangue e carnificina. Os heróis presenciam o ritual de Fangren em execução: Na junção de alguns córregos de lava, um imenso gnoll encontra-se aprisionado por correntes gigantes gritando de dor enquanto um gnoll trajando um manto, Fangren, entoa palavras ritualísticas macabras enquanto com uma das patas parece estar extraído à força energia divina da imensa criatura. A gigantesca criatura chega a vomitar de dor, e sempre que o faz, Fangren devora a substância. O imenso gnoll é nada mais nada menos que um dos Aspectos de Yeenoghu.

A chegada dos heróis é percebida pelos asseclas de Fangren, diversos gnolls e alguns cambiontes, avançam na direção dos heróis para impedir que eles façam alguma coisa. O alvoroço chama a atenção e Fangren, que permanece concentrado no ritual.

Os heróis avançam, concentrados em chegar até Fangren, há muitos gnolls pelo caminho, que vão caindo um a um pelos golpes dos heróis. Porém, em certo momento, alguém toca gentilmente o ombro do halfling bárbaro Garruk, quando o halfling olha, a pessoa que o tocou não é nada mais nada menos que Raigor Dorso de Prata, o rei golias bárbaro e pai adotivo de Garruk.

O halfling Garruk se reencontra com seu pai, o golias Raigor
Raigor Dorso de Prata havia sido noticiado estar desaparecido para o Garruk e seus companheiros, pelos irmãos adotivos de Garruk, os golias Roco e Bonara, quando os heróis os encontraram durante a travessia pelas montanhas Morada do Rochedo, há dois dias. Agora, Garruk descobriu que seu pai havia sido capturado pelos gnolls do bando de Fangren e feito de sacrifício para o ritual. Porém, devido ao enorme vigor do golias bárbaro, Raigor ainda vivia.


Mas os heróis não tinha tempo para reencontros, gnolls por toda parte, eles foram abrindo caminho até conseguirem chegar em Fangren. O humano mago Rytlock conseguiu conjurar uma magia que teleportou Fangren para dentro de um córrego de lava, interrompendo o ritual. Mas o gnoll conjurou uma magia de proteção que o impedia de sofrer escoriações severas do líquido escaldante. Com certo esforço, Fangren conseguiu retornar à superfície, e contra-atacou ferozmente juntamente com seus outros asseclas. Além disso, sempre quando era oportuno, o gnoll impunha sua vontade contra o Aspecto de Yeenoghu, forçando-o a agarrar um inimigo próximo. O deva clérigo Aleirf foi capturado pelo gigantesco Aspecto de Yeenoghu duas vez, e chegou muito perto da morte.

O combate foi severo, e os heróis já estava praticamente sem recursos, contando apenas com seus últimos esforços para sobreviverem um segundo a mais. Por diversos momentos, a morte certa batia à porta. Então, o maligno Fangren finalmente tombou!

PRÓLOGO

Testemunhando a morte de Fangren, o Aspecto de Yeenoghu urra de ódio e se liberta facilmente de suas correntes, enquanto do gigantesco gnoll sai no mar de lava, ele grita aos heróis que eles eliminaram aquele que poderia ter se tornado seu mais poderoso exarca. Aparentemente, o Aspecto de Yeenoghu no fim estava colaborando com o ritual de Fangren, mesmo que ninguém soubesse disso. Inteiramente liberto, o Aspecto materializa seu mangual de três correntes, a arma característica de Yeenoghu, e avança em direção aos heróis.

Totalmente sem condições de lutar os heróis tentam fugir carregando seus feridos, incluindo o pai adotivo do halfling Garruk, porém o bestial Aspecto se coloca entre os heróis e a saída, frustrando assim quaisquer esperanças de fuga. Então, ouve-se um imenso rugido e o Aspecto de Yeenoghu cai de joelhos. Os heróis então avistam o dragão de cobalto Vizierdante cravando suas garras nas costas do gnoll e o devastando de mordidas. O dragão grita para os heróis fugirem enquanto ele detém o deus-gnoll. Os heróis o fazem.

Atravessando novamente o portal e voltando até a Fortaleza da Rocha Cinzenta, o portal de desfaz em uma explosão que abala as estruturas do local, os heróis fogem para evitar serem apanhados pelo colapso da fortaleza.


De volta ao ar livre os heróis presenciam a Fortaleza da Rocha Cinzenta desmoronando. Fracos, abalados e feridos, os heróis desmaiam nas escadarias ao ar livre. Quando acordam, percebem que foram resgatados por Roco e Bonara, os golias irmãos adotivos do halfling Garruk. Eles levam os heróis até sua cidade escondida nas montanhas para cuidar de seus ferimentos. O golias Raigor Dorso de Prata também está sendo tratado de seus ferimentos.

Os heróis após estarem recuperados, são agraciados pelos golias, tanto por trazerem o seu rei Raigor de volta quanto pela eliminação de Fangren e seus gnolls. Os golias presenteiam os aventureiros com ouro e itens mágicos e festejam em comemoração. O rei Raigor, orgulhoso pelo feito de seu filho adotivo Garruk, o nomeia como membro legítimo do clã.

Durante as festividades, os heróis apresentam a espada Amyria a Raigor, e ela revela-se a ele explicando toda sua história. Graças à magia de Fangren, ela encontrava-se aprisionada na forma de espada, porém agora com a eliminação do gnoll, a magia que a mantinha presa está enfraquecida. Aleirf, Samedi e Rytlock explicam que é necessário realizarem um ritual para devolverem Amyria seu corpo físico. O rei Raigor providencia todo o auxílio para a realização do ritual.

O rei Raigor também revela aos heróis que durante sua estadia na Fortaleza da Rocha Cinzenta, ele presenciou o vilão Lorde Auriakas Verminaard visitando Fangren, o gnoll era um subordinador do vil senhor da guerra e juntos travavam algo grande. Raigor conta aos heróis um pouco do que ele descobriu do plano de Verminaard: trazer um grande exército para Nerath através de portais planares espalhados pelo continente. Seu ataque inicial ocorrerá dentro de alguns dias, contra a capital Brindol.

No anoitecer, tudo está preparado, conduzido por Rytlock e apoiado por Aleirf e Samedi, além dos xamãs da tribo do clã, o ritual é executado com sucesso e em pouco mais de duas horas de cânticos, orações e padrões arcanos, Amyria retorna à sua forma humanoide. Ela surge nua, mas imponente diante de todos e totalmente mudada. Amyria renasce com o espírito abençoado por Bahamut graças a Aleirf, não como uma humana, mas como uma deva.

Amyria renascida como uma deva


== OBSERVAÇÕES DO MESTRE == 

ENCONTRO 05 (SESSÃO 15): O primeiro encontro dentro da Fortaleza Rocha Cinzenta por si só foi bem básico, sem nenhum inimigo que chamasse muito a atenção, porém os portais presentes no aposento e as habilidades dos gnolls de arremessarem os aventureiros pelos tais portais foram significativos para que os aventureiros ficassem separados. E justamente por ficar separado dos demais que o eladrin senhor da guerra Khyrael tombou perante o poder dos gnolls, ficando um bom tempo tentando sobreviver à morte e ainda foi usado como escudo por um dos gnolls que tentou escapar daquele local com vida.

ENCONTRO 06 (SESSÃO 15): O encontro no salão de treinamento foi deveras mais fácil que o anterior, apesar de pertencer a um nível de dificuldade maior. Aqui, novamente o humano mago Rytlock fez a diferença com suas magias, eliminando boa parte dos gnolls lacaios com uma explosão e colocando um dos gnolls mais fortes do encontro para dormir com a magia diária Sono. O resto do encontro foi só alegria para os aventureiros.

ENCONTRO 07 (SESSÃO 16): Eis o nosso segundo inimigo SOLO da campanha: a meio-orc Laurana Olho Turvo, uma caçadora de recompensam experiente que estava seguindo os heróis há alguns dias. Eu sempre fico receoso ao colocar monstros solitários, achando que eles vão dar muito trabalho para os jogadores, além do risco de ocorrer um TPK (o grupo todo morrer, impossibilitando que a campanha continue). Porém, os jogadores sempre conseguem lhe dar com o inimigo muitas vezes sem muito custo. Mas aqui eu queria que a Laurana aparecesse quando os personagens estivessem com recursos escassos. A princípio, eu queria fazê-la aparecer antes que os heróis realizassem um descanso breve, para que assim o encontro ficasse ainda mais difícil. Mas meu medo de o desafio ser forte demais prevaleceu. Mesmo assim, Laurana me pareceu que daria mais trabalho se eu tivesse colocado alguma habilidade de movimentação para ela. Algo que a permitisse desengajar com facilidade dos adversários que se aproximassem demais. Afinal, ela é uma arqueira. E foi justamente a falta dessa habilidade que a fez ser cercada pelos heróis e massacrada.

ENCONTRO 08 (SESSÃO 16): O encontro na sala da cisterna foi bem divertido. A forte corrente de água que passava pelos aquedutos no chão permitia que os heróis e os inimigos se deslocassem pelo cenário no final de cada rodada. Além disso, montei o encontro para tentar burlar um pouco o senso de prioridade dos jogadores. Dois dos inimigos desse encontro, os Flinds, eram monstros do tipo Elite, monstros mais fortes que o comum. Porém no encontro havia um Ettin, um gigante de duas cabeças. Como o ettin chamava mais atenção e era maior, os aventureiros iriam concentrar seus ataques nele primeiramente. Enquanto isso, os Flinds para eles pareceriam monstros comuns, até eles perceberem o estrago que os Flinds poderiam fazer.

ENCONTRO 09 (SESSÃO 17): Nada de muito especial no encontro contra  gnoll vampiro, só queria tacar umas criaturas bizarras mesmo.

ENCONTRO 10 (SESSÃO 17): Este foi um dos encontros mais aguardados por mim, pois era o primeiro encontro contra um dragão que eu iria colocar na campanha. Os históricos dos personagens Khyrael e Samedi informava que esses dois personagens já haviam enfrentado um dragão verde anteriormente na aventura do Capítulo 1, porém aqui era a coisa era pra valer. Outra curiosidade é que dessa vez eu queria sair um pouco do padrão, nada de dragões cromáticos, os jogadores vão enfrentar dessa vez um dragão metálico! Claro que dragões metálicos são bondosos por natureza, então criei todo um contexto envolvendo a influência do portal para jogá-lo contra os personagens. O combate foi bem conforme eu esperava, os personagens venceram mais se esforçaram mais (os últimos monstros solitários que eu coloquei contra eles, não foram tão eficazes).

ENCONTRO 11 (SESSÃO 18): O segundo desafio de perícias da campanha! Inicialmente, este desafio de perícias não estava nos meus planos. Porém, notei que faltavam um pouco mais de experiência do que eu imaginava para terminar a aventura com os personagens alcançando o nível 9, então, para eu simplesmente não dar mais XP sem mérito algum, fiz esse desafio de perícias simples e rapidinho, no pain, no gain! Mas eu que para a minha surpresa, os personagens FALHARAM do desafio de perícias! Eles começaram bem, um sucesso atrás do outro, mas então, começaram a falhar nos testes e conseguiram acumular três falhas seguidas encerrando assim o desafio de perícias. Pelo fracasso, cada personagem perdeu dois pulsos de cura, o que seriam cruciais para o encontro final.

ENCONTRO 12 (SESSÃO 18): Finalmente o encontro final! Desde a idéia que tive de fazer os personagens irem até o Abismo para derrotarem Fangren e no processo conhecerem e até lutarem e fugir do próprio Yeenoghu (um Aspecto na verdade, uma versão miniatura do deus) me fez planejar muito de como seria o encontro, tanto que ele só foi estar pronto um dia antes do jogo. Eu tinha uma base de uma aventura pronta, mas queria dar meu toque à ela. Procurei um mapa digno do Abismo e achei um pacote de mapas do excelente Gabriel Pickard, onde um dos mapas se encaixava perfeitamente no que eu estava planejando. Me custou 5 doletas mas valeu a pena cada centavo. O grande (literalmente) destaque também do encontro, foi da constante presença do próprio deus Yeenoghu acorrentado, apenas observando e vez ou outra contribuindo no combate. O combate em si eu particularmente achei espetacular, os jogadores sentiram a todo instante aquele clima de TPK (morte total do grupo). Mas no fim, após muito esforço, os heróis conseguiram eliminar Fangren e fugirem com sucesso do Abismo. Há sim! nesse combate final o halfling bárbaro Garruk Coração Puro se reencontrou com o seu pai adotivo, o golias bárbaro Raigor Dorso de Prata. Eu tinha planos para o pai de Garruk em um momento mais avançado da campanha, por isso, durante o desafio de perícias da travessia das Montanhas Morada do Rochedo, fiz com que os heróis de encontrassem com os golias irmãos adotivos de Garruk que lhes informaram que estavam atrás do seu pai desaparecido. Porém eu mudei de planos e resolvi encaixar o golias Raigor nesse encontro como uma das vítimas sobreviventes do ritual de Fangren.

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